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Quiet quitting: 12% dos brasileiros aderem à demissão silenciosa

Os "quiet quitters" são, em sua maioria, homens (67%), assistentes ou analistas (54%) e um terço deles tem entre 25 e 34 anos

28 de fevereiro de 2023

O termo quiet quitting repercutiu nas redes sociais como um movimento que defende fazer apenas o necessário no trabalho, sem exceder horários ou atividades

O “quiet quitting”, tendência que saiu do Tiktok e foi impulsionada pela Geração Z, já faz parte da vida de muitos profissionais brasileiros. A “demissão silenciosa”, que consiste em fazer apenas o necessário para realizar seu trabalho, sem deixar o bem-estar e a vida pessoal de lado, já é uma prática adotada por 11,9% dos funcionários no Brasil.

Segundo pesquisa da EDC Group, multinacional brasileira de consultoria que ouviu mais de 300 profissionais, os “quiet quitters” são, em sua maioria, homens (67%), assistentes ou analistas (54%). Um terço deles tem entre 25 e 34 anos – ou seja, a tendência não é seguida apenas pelos que acabam de entrar no mercado.

Esse movimento vem na esteira da valorização do bem-estar pelos profissionais, mas outros fatores, como remuneração, cultura empresarial, idade e gênero podem estar relacionados, mostrou a pesquisa.

O objetivo é evitar o burnout ao trabalhar mais horas do que o necessário e fazer mais do que você foi contratado para fazer – sem ser remunerado por isso. ‘’Embora o quiet quitting esteja ganhando mais adeptos, a pesquisa demonstra que a força de trabalho brasileira tem uma grande tendência de sobrecarga”, afirma Daniel Campos Neto, CEO e fundador da EDC Group.

O levantamento mostra que 19,51% dos participantes se sentem angustiados, desmotivados e sobrecarregados. A maioria deles são mulheres e estão na faixa-etária dos 25 aos 34 anos.

 

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