contato@ezenplo.com

Chief Happiness Officer

Chief Happiness Officer: conheça o cargo que é tendência para as empresas

Publicado por Guilherme Dias | GUPY  13 de Maio de 2022

 

Um profissional como o Chief Happiness Officer passa a ser importante quando se entende que ter as melhores peças em um ambiente corporativo não basta. É preciso melhorar a integração entre essas peças. Em outras palavras, não é porque você dispõe dos melhores colaboradores que um setor vai funcionar em perfeita harmonia.

As pessoas são as únicas capazes de transformar um negócio, mas elas também estão sujeitas a uma série de problemas, muitas vezes difíceis de diagnosticar: insatisfação profissional ou financeira, questões pessoais com colegas de trabalho e outros.

Neste artigo, você confere:

  • quem é o Chief Happiness Officer;
  • quais são as funções desse profissional e;
  • qual é o perfil profissional de quem atua nessa área.

Vamos apresentar uma novidade relativamente recente no ambiente empresarial: um colaborador com função estratégica que cuida do bem-estar dos demais, certificando-se de que o rendimento melhore com base nesse bem-estar. Leia até o fim!

Quem é o Chief Happiness Officer?

Quando pensamos em ambientes de trabalho com poucos colaboradores, essa função chega a parecer um luxo. No entanto, o Chief Happiness Officer — ou Gestor Executivo de Felicidade, numa tradução livre — tem se tornado popular em grandes corporações.

A lógica por trás do seu trabalho é simples: promover bem-estar aos profissionais, o que garante um maior rendimento no trabalho. A prática é endossada por pesquisas na área: por exemplo, as que apontam que os trabalhadores felizes com sua função, rendem, em média, 31% a mais.

É curioso notar que o ofício desse novo cargo pode ser demonstrado empiricamente mesmo que a felicidade seja, em última análise, algo subjetivo. Pessoas diferentes têm concepções diferentes de como viver suas vidas no trabalho, e isso impacta diretamente sua satisfação.

Seja como for, o Chief Happiness Officer parece ter formação específica para encontrar e resolver esses "gargalos de alegria". Existem até cursos específicos sobre o tema, onde são abordadas questões cognitivas, doenças psíquicas e somáticas e comunicação não violenta.

Quais são as funções de um Chief Happiness Officer?

Mas como esse profissional atua efetivamente? Será que existe um nível alto de especulação no seu trabalho, ou ele consegue atuar objetivamente? Talvez essas perguntas só possam ser respondidas examinando as tarefas desse profissional.

É bom não perdermos de vista que o nosso Gestor Executivo de Alegria só vai funcionar se seu trabalho for feito em conjunto (ou orientado) por estratégias mais amplas aplicadas pelo setor de Recursos Humanos. Vejamos algumas de suas funções.

Realizar pesquisas de clima organizacional

Falar em bem-estar corporativo pode soar até um pouco avançado demais num contexto em que boa parte dos gestores sequer sabe se os colaboradores estão satisfeitos. Sendo assim, a primeira coisa a se fazer é esse diagnóstico organizacional do problema.

Então, tudo começa por uma pesquisa de clima organizacional. Cabe ao Chief Hapiness Officer elaborar os critérios dessa pesquisa, aplicando-a ao maior número possível de funcionários, posteriormente.

Tão importante quanto elaborar bons critérios é realizar uma análise acurada das respostas. Dessas duas etapas dependem a visão do ambiente de trabalho, assim como sua interpretação para ações futuras.

Promover o desenvolvimento profissional

Depois de compreendidos os gargalos emocionais, é necessário desenvolver uma estratégia para solucioná-los. O caminho, como você deve ter imaginado, é promover o desenvolvimento pessoal e emocional dos colaboradores, ocasionando também uma melhora no trabalho.

Quase sempre falta de perspectiva no trabalho, má remuneração ou pouca autonomia desmotivam as pessoas envolvidas em um projeto. Desmotivadas, elas rendem menos e ficam mais estressadas, o que pode culminar em turnover, afastamentos ou doenças.

Adequar o fluxo de comunicação

Chega a ser espantoso como grandes problemas surgem de pequenas falhas de comunicação interna. Segundo o jornal Estado de Minas apurou, esse é a pedra no sapato de 64% dos negócios, e estamos falando de empresas pequenas ou enormes.

Então, a ideia é estabelecer um melhor nível comunicacional, o que passa a ser atribuição do Chief Happiness Officer. Nesse sentido ele pode, por exemplo, atuar aplicando o Service Level Agreement (Acordo de Nível de Serviço), o que, entre outras coisas, nivela a expectativa dos envolvidos em um projeto.

Outro ponto que envolve a comunicação diz respeito a como ela é feita: será que a empresa deixa claro para os colaboradores como é o plano de carreira, o que se espera deles etc? A forma como as expectativas são colocadas é gentil ou por meio de comunicação violenta?

Potencializar a produtividade

Ao ler até aqui, pode ser que você esteja se perguntando como, afinal, será possível mensurar o resultado desses investimentos em bem-estar. O melhor indicador para tal é a produtividade dos colaboradores.

Uma maior produtividade, embora não seja resultado exclusivo do bem-estar corporativo, costuma acompanhá-lo.

Certificar-se de que os colaboradores produzem mais e melhor é um benefício importante para os resultados da empresa e o ambiente corporativo, assim como outros proporcionados por um maior nível de satisfação: menor rotatividade e menos doenças físicas e emocionais ocasionadas por estresse no trabalho.

 

Qual é o perfil de candidato ideal para o cargo?

Como você deve ter percebido, tanto colaboradores quanto empresas se beneficiam da existência do Chief Happiness Officer. Então, a implementação desse profissional pode e deve ser obra de um esforço conjunto.

O perfil dele é antes de tudo o de um líder. Afinal, é por meio da liderança que se reforçam os laços de trabalho e forma-se uma equipe verdadeira. No entanto, basta liderar: também é necessário ter técnica para compreender as subjetividades.

Isso se consegue por meio da Gestão de Pessoas, o que faz do Chief Happiness Officer um profissional semelhante aos que estão alocados no time de Recursos Humanos. Essa característica, por sinal, melhora a interação entre o gestor de felicidade e o RH.

Não é sempre que a relação entre bem-estar e produtividade estão claras para os executivos de uma empresa. Para lembrá-los disso e colher os resultados de um melhor clima organizacional, existe o Chief Happinesse Officer, um profissional que deve ficar mais necessário nos próximos anos.

 

Link matéria